Holocausto: Memórias 

Lembrar Para Não Esquecer...

O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto é celebrado anualmente no dia 27 de janeiro, no aniversário da libertação do Campo de Concentração e Extermínio Nazi de Auschwitz-Birkenau pelas tropas soviéticas em 27 de janeiro de 1945. Este dia foi proclamado como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto através da Resolução 60/7 adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas de 1 de novembro de 2005.

Esta data tem dois objetivos: prestar homenagem à memória das vítimas do Holocausto e relembrar a necessidade de combater o antissemitismo, o racismo e quaisquer outras formas de intolerância que possam levar à violência.

O genocídio de milhares de pessoas, nomeadamente judeus, pelos nazis foi uma das maiores atrocidades da História da Humanidade. É fundamental que não seja esquecido e é imperativo não deixar que volte a acontecer!

É cada vez mais importante promover o respeito pelo outro, numa sociedade que se pretende inclusiva, igualitária, justa e democrática. 

Aqui podem ver alguns dos trabalhos desenvolvidos sobre o Holocausto. Os trabalhos foram realizados por alunos do 9º ano, no ano letivo 2020/2021, no âmbito da disciplina de História. 

"No dia 20 de Abril, às oito da tarde - no mesmo dia em que Hitler festejava o seu último aniversário - os chamados "autocarros brancos" evacuaram os prisioneiros escandinavos do campo de concentração de Neuengamme, nos arredores de Hamburgo. No campo foram deixadas vinte crianças judias com idades compreendidas entre os cinco e os doze anos. As crianças não estavam incluídas na missão de salvamento desse dia. Ao longo de vários meses tinham sido utilizadas como "cobaias" em experiências médicas levadas a cabo pelo médico SS Kurt Heissmeyer, que lhes tinha extraído os gânglios linfáticos e injectado na pele bactérias vivas da tuberculose. A algumas dessas crianças tinha-lhes introduzido a mesma bactéria directamente nos pulmões por meio de uma sonda. Num interrogatório realizado em 1964, Heissmeyer explicou que para ele "não havia nenhuma verdadeira diferença entre judeus e animais!"."

Stéphane Bruchfeld e Paul Levine, "Contai aos vossos filhos... Um livro sobre o Holocausto na Europa, 1933-1945"

Poema encontrado na parede de um dos dormitórios de crianças do campo de extermínio de Auschwitz:


"Amanhã fico triste... amanhã!

Hoje não... 

Hoje fico alegre!

E todos os dias, por mais amargos que sejam, eu digo:

 Amanhã fico triste, hoje não."


Biblioteca Cardoso Lopes

"Na década de 1920, na Alemanha, um grupo de cientistas começou a advogar a eliminação de pessoas que designavam como "seres inúteis." Com esta designação referiam-se a determinados grupos de pessoas com deficiências físicas ou mentais. Criava-se assim o conceito de "vidas que não merecem a vida." Estas ideias foram rapidamente assimiladas pelos nazis, cuja ideologia apelava à sociedade a proteger os "sãos" e a eliminar os "doentes" e os "inferiores". (...) Os deficientes eram vistos como seres improdutivos e por isso um fardo demasiado pesado para os membros saudáveis e produtivos da sociedade. (...) Os nazis consideravam-nos como uma ameaça crescente à saúde do "corpo nacional". (...) Nos campos de concentração as pessoas incluídas neste grupo tinham de usar um triângulo preto. (...) Considerados pelos nazis como "inúteis", apenas serviam como "material bruto" para experiências pseudo-médicas."

Stéphane Bruchfeld e Paul Levine, "Contai aos vossos filhos... Um livro sobre o Holocausto na Europa", 1933-1945

 Holocausto​

Deste acontecimento terrível vou falar, 

Infelizmente muitos morreram

E outros ficaram para a história contar

Mas antes disso todos uma vida tiveram


A Segunda Guerra começou e tudo piorou,

Era morte e escravidão para todos os lados

Até parece que todo o mundo pirou

E lamentavelmente as crianças viraram soldados. 


Os judeus foram os que sofreram mais,​ 

Eram escravizados, mutilados e queimados​ 

Eles eram tratados como animais!​ 

Quase foram dizimados.​ 


Mais de 6 Milhões de judeus faleceram,​ 

Mas nunca serão esquecidos. ​ 

 Muitos deles sobreviveram 

E continuam a prestar homenagem aos ​ 

seus entes queridos.

Ana, Daniel e Diogo, 9ºD       

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